quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Conferência Regional DCA Leste Fluminense

Conferência reúne representantes do Leste Fluminense pelos direitos de crianças e adolescentes


Conferencia reúne representantes do Leste Fluminense.

Evento definiu representantes da região para Conferência Estadual sobre o tema
A região Leste Fluminense saiu na frente e realizou nesta sexta-feira, dia 09/12, em Maricá, a Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o apoio da prefeitura. No evento, foram escolhidos os delegados que representarão a região na 8ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, que será realizada em abril de 2012.
Com o tema “Mobilizando, Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”,a conferência tem o objetivo central de discutir a garantia dos direitos previstos em lei e a criação de um documento único contendo as diretrizes e demandas regionais.
O evento reuniu 200 pessoas e contou com a participação de representantes de instituições governamentais e da sociedade civil de Maricá, Niterói, São Gonçalo, Silva Jardim, Tangá e Itaboraí. Dos municípios que compõem a região Leste Fluminense, só não compareceram à conferência representantes das cidades de Rio Bonito, Guapimirim e Cachoeira de Macacu.
Importância da Conferência
O presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Maricá, Wallace Bretas, explicou a importância da conferência. “Essa é uma excelente oportunidade para definirmos as políticas públicas a serem adotadas na defesa da criança e do adolescente. Temos que olhar a criança como prioridade absoluta. O nosso futuro depende de uma criação sólida pautada no respeito e cuidado à criança”, frisou o presidente.
O presidente interino do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) destacou a necessidade de se investir em projetos preventivos com base na Cultura, Esporte e Lazer. “Hoje, nosso sistema é reativo e não preventivo. Gasta-se mais na recuperação da criança infratora do que na prevenção de problemas sociais. Considero que não existe nada mais produtivo do que o Esporte para atrair a nossa juventude”, salientou o presidente interino.
Um dado assustador foi apresentado pelo secretário da Associação de Conselheiros Tutelares do Estado do Rio de Janeiro (ACETERJ), Fabiano Silveira. Segundo ele, 33 mil adolescentes, hoje com 12 anos, não chegarão a completar 18 anos. “Com base em estatísticas de 2010, Itaboraí e São Gonçalo possuem, respectivamente, o 2º e o 4º lugar, os maiores índices de homicídio na adolescência. Temos que agir com políticas públicas para impedir que isso ocorra e permitir o desenvolvimento pleno de nossa criança”, enfatizou.

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