quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Aprovada a lei de prevenção ao uso e abuso de álcool e drogas em eventos.

Informação do Plantão







Niterói, 02 de janeiro de 2012

Relação dos plantões do Conselho Tutelar de Niterói, para atendimento nos dias de semana das 18:00 às 08:00 e nos finais de semana 24 horas de 2012, através do número:
9884-8801

Segue a referência dos Conselhos onde estarão os plantões:

Conselho Tutelar III - de 02/01/2012 à 05/02/2012

Conselho Tutelar I – de 06/02/2012 à 11/03/2012

Conselho Tutelar II – de 12/03/2012 à 15/04/2012

Conselho Tutelar III – de 16/04/2012 à 20/05/2012

Conselho Tutelar I –  de 21/05/2012 à 24/06/2012

Conselho Tutelar II – de 25/06/2012 à 29/07/2012

Conselho Tutelar III –  de 30/07/2012 à 02/09/2012

Conselho Tutelar I – de 03/09/2012 à 07/10/2012

Conselho Tutelar II – de 08/10/2012 à 11/11/2012

Conselho Tutelar III – de 12/11/2012 à 09/12/2012

Conselho Tutelar I – de 10/12/2012 à 13/01/2013



Colegiado Municipal de Niterói

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Combate ao crack será reforçado em Niterói

 

Município vai buscar recursos federais para intensificar ações contra a droga que registra um aumento de 25% no número de dependentes em relação a 2010


Praça JK , no Centro, um dos pontos da cidade onde dependentes se reúnem para consumir crack: projeto de abordagem na rua está entre os que devem ser ampliados Foto: Bia Guedes
Praça JK , no Centro, um dos pontos da cidade onde dependentes se reúnem para
consumir crack:  projeto de abordagem na rua está entre os que devem ser ampliados Bia Guedes
 
 
 
 
A pequena aglomeração de homens na Praça Juscelino Kubitschek, no Centro de Niterói, faz com que pedestres desviem o caminho para o outro lado da calçada. O local é conhecido como um dos pontos que concentram usuários de crack na cidade. Classificada como epidemia no país, a dependência da droga apresentou um crescimento de 25% em Niterói em relação a 2010, segundo estimativas de especialistas. O município aguarda a abertura dos editais do Plano Nacional de Combate ao Crack, lançado pela presidente Dilma Rousseff no último dia 7, para inscrever projetos desenvolvidos pelo Programa de Saúde Mental com o objetivo de reforçar as ações de tratamento e prevenção ao uso.
De acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS), atualmente cerca de 300 pacientes recebem tratamento regular para dependência química, incluindo a de crack, em Niterói. A cidade, que este ano recebeu R$ 530 mil do Ministério da Saúde para o combate ao crack e outras drogas, conta com apenas 13 leitos para internação de dependentes adultos no Hospital Psiquiátrico de Jurujuba. Além de desenvolver cinco projetos no Programa de Atenção aos Usuários de Álcool e Outras Drogas, sediado no Centro de Atenção Psicossocial Alameda (Caps AD), no Fonseca. No entanto, a rede ainda não consegue suprir totalmente a demanda.
— Por semana temos cerca de seis novos casos de dependentes que buscam tratamento. Embora o álcool ainda seja o maior problema, no último ano observamos um aumento de aproximadamente 25% nos dependentes de crack. Temos uma rede de atendimento inicial que conta com programas importantes como o “Consultório de rua”, que percorre pontos da cidade abordando usuários de drogas sem coação; além de equipe especializada em crianças e adolescentes. Mas a rede precisa de um aporte de recursos para se sustentar e ampliar a capacidade — explica Maria Alice Bastos Silva, coordenadora do Caps AD, que traça um perfil dos usuários de crack em Niterói. — Geralmente são adultos jovens de classe média baixa. Eles normalmente utilizam o crack associado a outras drogas como a maconha e o tíner (solvente). Menos de 10% utilizam somente crack.
O secretário municipal de Saúde, Euclides Bueno, também destaca que a intensificação do combate ao crack no município é fundamental:
— O trabalho da Coordenação de Atenção Psicossocial tem sido fundamental para o atendimento e busca na recuperação dos usuários. É um tarefa árdua contra essa droga, que tem atingido principalmente os jovens. A equipe vem obtendo sucesso, mas sabemos da necessidade de intensificar o trabalho. Estamos esperando a liberação dos editais do Plano Nacional de Combate ao Crack para ingressar com novos projetos e pedir a manutenção dos cinco já existentes com a ampliação de recursos federais.
O psiquiatra e professor da Uerj Jairo Werner, membro do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas, explica que o tratamento para dependentes de crack precisa estar baseado em três eixos.
— A rede de atendimento deve contemplar três níveis: ambulatorial, internação e familiar comunitário. O dependente que recebe apenas a internação, quando deixa o hospital busca novamente a droga. Também é preciso capacitar profissionais para o atendimento — afirma Werner.
Ele enumera medidas que considera primordiais para a rede de atendimento em Niterói:
— No caso de crianças e adolescentes, é importante uma rede de assistência emergencial, além de tratamento ambulatorial e internação. Também é preciso fazer uma triagem de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Não adianta internar todo mundo, nem colocar todos para tratamento no Caps. Em relação às internações, o ideal é que não ocorra a segregação em hospitais psiquiátricos, mas sejam criadas enfermarias dentro de hospitais gerais.
Com implantação prevista para os próximos três anos, o Plano Nacional de Combate ao Crack deve repassar R$ 4 bilhões em recursos para projetos de prevenção e tratamento em todo o país. Além da criação de 2.400 leitos para dependentes em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), o plano deve capacitar 210 mil professores e 3.300 policiais para lidar com o problema.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/niteroi/combate-ao-crack-sera-reforcado-em-niteroi-3465892#ixzz1hedE2uUS
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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Conferência Regional DCA Leste Fluminense

Conferência reúne representantes do Leste Fluminense pelos direitos de crianças e adolescentes


Conferencia reúne representantes do Leste Fluminense.

Evento definiu representantes da região para Conferência Estadual sobre o tema
A região Leste Fluminense saiu na frente e realizou nesta sexta-feira, dia 09/12, em Maricá, a Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o apoio da prefeitura. No evento, foram escolhidos os delegados que representarão a região na 8ª Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, que será realizada em abril de 2012.
Com o tema “Mobilizando, Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes”,a conferência tem o objetivo central de discutir a garantia dos direitos previstos em lei e a criação de um documento único contendo as diretrizes e demandas regionais.
O evento reuniu 200 pessoas e contou com a participação de representantes de instituições governamentais e da sociedade civil de Maricá, Niterói, São Gonçalo, Silva Jardim, Tangá e Itaboraí. Dos municípios que compõem a região Leste Fluminense, só não compareceram à conferência representantes das cidades de Rio Bonito, Guapimirim e Cachoeira de Macacu.
Importância da Conferência
O presidente do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Maricá, Wallace Bretas, explicou a importância da conferência. “Essa é uma excelente oportunidade para definirmos as políticas públicas a serem adotadas na defesa da criança e do adolescente. Temos que olhar a criança como prioridade absoluta. O nosso futuro depende de uma criação sólida pautada no respeito e cuidado à criança”, frisou o presidente.
O presidente interino do Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) destacou a necessidade de se investir em projetos preventivos com base na Cultura, Esporte e Lazer. “Hoje, nosso sistema é reativo e não preventivo. Gasta-se mais na recuperação da criança infratora do que na prevenção de problemas sociais. Considero que não existe nada mais produtivo do que o Esporte para atrair a nossa juventude”, salientou o presidente interino.
Um dado assustador foi apresentado pelo secretário da Associação de Conselheiros Tutelares do Estado do Rio de Janeiro (ACETERJ), Fabiano Silveira. Segundo ele, 33 mil adolescentes, hoje com 12 anos, não chegarão a completar 18 anos. “Com base em estatísticas de 2010, Itaboraí e São Gonçalo possuem, respectivamente, o 2º e o 4º lugar, os maiores índices de homicídio na adolescência. Temos que agir com políticas públicas para impedir que isso ocorra e permitir o desenvolvimento pleno de nossa criança”, enfatizou.